
Câncer de mama não atinge somente mulheres acima de 50 anos. É cada vez mais comum encontrar pacientes entre 35 e 40 anos com nódulos, que possuem características particulares da doença. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são diagnosticados, todos os anos, 60 mil novos casos em mulheres cada vez mais jovens.
Nas mulheres mais jovens, apenas 5% dos casos de câncer são hereditários ou decorrentes de um histórico familiar. Na grande maioria das vezes a causa é esporádica, relacionada ao ambiente e hábitos, como alimentação e uso de anticoncepcionais.
Um exemplo desses casos são as lesões não palpáveis, que só são reconhecidas no exame de mamografia. Uma lesão desse gênero pode levar de 3 a 4 anos para se tornar palpável.
Dados da Agência Internacional para Pesquisas em Câncer (IARC) mostram que houve um aumento discreto do risco do contraceptivo oral para o câncer de mama em usuárias atuais ou recentes comparadas às mulheres que não fazem uso do anticoncepcional. Embora o remédio não seja a causa do câncer, pode ser uma porta de entrada da doença.
Esse aumento foi observado em mulheres com menos de 35 anos e que tomaram anticoncepcional antes dos 20 anos de idade. Os dados foram vistos em diferentes tipos de anticoncepcional (com estrogênio e progesterona, ou apenas progesterona). Apesar da relação, o influência não vem do uso prolongado, mas da elevada dose dos hormônios, de acordo com o documento do IARC.

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