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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve geral: a cobertura das manifestações contra as reformas de Temer





greve geral convocada pelas principais centrais sindicais do Brasil para esta sexta-feira, 28 de abril. A paralisação —que atinge os transportes públicos (ônibus e metrô), aeroportos, bancos, escolas (públicas e privadas), comércio, entre outros setores de São Paulo e outras capitais — é uma reação contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo Governo Michel Temer. Na última quarta-feira, a Câmara aprovou a maior mudança na legislação trabalhista brasileira desde a criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), em 1943. Há protestos na capital paulista, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do país e atos programados para ao longo desta sexta. 


Genilvaldo Soares da Silva, de 55 anos, trabalha há mais de três décadas em uma loja de roupas no Bom Retiro, centro de São Paulo, e conta que jamais havia presenciado uma sexta-feira tão atípica quanto esta. Com boa parte do comércio fechada na região, poucos clientes deram as caras nesta manhã. Genivaldo, que é motorista da loja, hoje faz um bico como vendedor, já que quatro funcionárias não conseguiram chegar ao trabalho. Ele saiu de casa às 4h, de carro, e levou quase duas horas para conseguir se deslocar de seu bairro, na zona leste da capital. "Nunca vi um movimento tão fraco. Mas é por uma boa causa. Se não tivesse que trabalhar, eu também estaria protestando. Querem tirar o pouco que nós, trabalhadores, temos. Não podemos aceitar essas reformas calados", diz o motorista.


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